Na última sexta-feira, 23 de agosto, Belo Horizonte sediou o 2º Seminário de Obras Industriais e Corporativas, durante o evento Construa Minas. A iniciativa, organizada pela Comissão de Obras Industriais e Corporativas (COIC) da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), abordou temas cruciais e apresentou os avanços e desafios do setor de construção. 

O seminário, que cresceu em relevância desde sua primeira edição, contou com três painéis distintos. O primeiro, intitulado “Gestão Compartilhada: Caminho do Sucesso”.  

Celso Pimentel, vice-presidente de Obras Industriais e Corporativas do Sinduscon-MG, destacou o crescimento e a relevância do evento. “O Construa foi um evento idealizado aqui no Sinduscon-MG há três anos. Queríamos trazer a visibilidade do setor de construção de forma geral dentro do nosso estado”, explicou. Pimentel mencionou o crescimento no número de participantes, que subiu de 3.500 em sua primeira edição para 6.700 este ano, refletindo a crescente relevância do evento e do setor”, disse.  

O segundo painel abordou a inovação no setor de construção, enquanto o terceiro discutiu os planos de investimentos do estado de Minas Gerais.  

Ilso Oliveira, vice-presidente de obras industriais e corporativas da CBIC, reforçou a importância do seminário e agradeceu ao Sinduscon-MG pela parceria. “Queria agradecer ao Sinduscon-MG pela parceria com a CBIC. Nosso objetivo é trazer um seminário que aborde a gestão compartilhada e que mostre o avanço desse conceito”, disse.  

Além disso, destacou o papel significativo das empresas mineiras no setor de obras industriais e a importância de mostrar a capacidade dessas empresas aos investidores. 

Wisley João Pereira, Superintendente de Educação do SESI, falou sobre a importância da educação básica para o desenvolvimento do setor industrial. “Quando falamos sobre formação de adolescentes e jovens, temos que ter uma visão de médio e longo prazo. Garantir profissionais qualificados é essencial para a economia”, afirmou Pereira. 

Flávia Dias de Castro, Assistente Social do SESI-MG, abordou o projeto “Recriar”, que visa aproximar a indústria dos estudantes e destacar as oportunidades de carreira no setor. “O projeto Recriar ajuda a quebrar a visão negativa sobre a indústria e a mostrar aos alunos a importância e as oportunidades oferecidas pelo setor. É fundamental proporcionar uma educação de alta qualidade que alinhe os interesses dos estudantes com as necessidades do mercado de trabalho”, explicou. 

Marcio Lopes, Diretor de Engenharia do Grupo Petrópolis, apresentou um panorama da construção da unidade de Minas Gerais. “Gostaríamos de compartilhar com vocês um pouco da nossa construção, da nossa unidade em Uberaba, que foi feita com uma gestão compartilhada com o consultor AM Hoskel. Tem bastante coisa legal para compartilhar com vocês”, disse Lopes. Ele detalhou o processo de construção, destacando a eficiência no uso dos recursos naturais e o compromisso com a sustentabilidade. “Temos um consumo de água por litro de cerveja de 2,9 litros, o que é um excelente número em níveis mundiais. Dos 2,9 litros, 1,9 litros voltam para a natureza de forma tratada”, afirmou. 

João Paulo Braga, CEO da Invest Minas, falou sobre a atuação da agência de promoção de investimentos. “A Invest Minas é a agência de promoção de investimentos do governo de Minas. Nossa missão é promover investimentos, negócios e empregos em Minas Gerais”, explicou. Além disso, detalhou o papel da agência na atração e apoio a investimentos, destacando o impacto positivo na economia local. “Desde 2019, intermediamos 797 projetos, que totalizam investimentos de 44 bilhões de reais e geraram mais de 800 mil empregos”, disse. 

Carlos Braga, Professor Associado da Fundação Dom Cabral (FDC), abordou o conceito de ESG (Environmental, Social and Governance). “O ESG se diferencia da sustentabilidade por focar em práticas corporativas dentro do microambiente, como qualidade, direitos dos trabalhadores e governança”, explicou. Braga destacou a importância das práticas ESG para as empresas e a necessidade de alinhar os indicadores de sustentabilidade com a governança corporativa. 

Thiago Melo, Diretor de Desenvolvimento e Sustentabilidade da Reta Engenharia, comentou sobre as práticas sustentáveis da empresa. “A Reta foi fundada em 1995 e já tinha um código de ética e valores estabelecidos antes da sua fundação. Trabalhamos com tecnologias que ajudam a reduzir a emissão de gases do efeito estufa e participamos de projetos que têm um impacto positivo na cadeia da construção”, afirmou Melo.  

O tema tem interface com o projeto “Sustentabilidade das Empresas do Segmento de Obras Industriais e Corporativas”, da COIC/CBIC, com a correalização do Serviço Social da Indústria (Sesi Nacional) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional). 

Acesse aqui as apresentações dos painelistas. 

 

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