A Associação do Mercado Imobiliário do Amazonas (Ademi-AM) divulgou, nesta terça-feira, 3, os indicadores do setor referentes ao segundo trimestre de 2024, destacando um cenário de crescimento.
Lançamentos
No segundo trimestre de 2024, foram lançados seis novos empreendimentos residenciais verticais, totalizando 2.760 unidades, das quais 2.536 são de padrão econômico e 224 de outros padrões. Este número representa um aumento de 4% em relação ao segundo trimestre de 2023, que registrou 2.650 unidades lançadas. Em 2024, o segundo trimestre destacou-se como o período com o maior número de lançamentos, superando o primeiro trimestre, que contou com apenas dois novos empreendimentos.
Vendas
As vendas no segundo trimestre de 2024 totalizaram 1.740 unidades de padrão vertical, sendo 1.026 do segmento econômico e 714 de outros padrões, alcançando R$ 544 milhões. Esse valor representa um aumento de 3,2% em relação ao mesmo período de 2023, quando as vendas totalizaram R$ 527 milhões. No acumulado dos primeiros seis meses de 2024, o mercado imobiliário do Amazonas movimentou cerca de R$ 991 milhões em vendas de imóveis novos, um crescimento de 4,5% em comparação ao mesmo período de 2023, quando o total atingiu R$ 948 milhões. Ao longo de 2023, o mercado acumulou R$ 1,909 bilhão em vendas de imóveis novos, ultrapassando a marca de R$ 2 bilhões em valor bruto.
Destaque para Imóveis Residenciais Verticais
Houve um aumento de 32% nas vendas de imóveis residenciais verticais em relação ao segundo trimestre do ano passado, com um destaque de 30% no aumento do valor geral de vendas. Segundo Henrique Medina, presidente da Ademi-AM, “nós tivemos um incremento de 32% em imóveis residenciais verticais quando comparado ao segundo trimestre do ano passado, então tivemos um sucesso muito grande.”
Ranking dos Bairros
Os bairros que se destacaram no segundo trimestre de 2024, representando juntos 71,7% das unidades vendidas, foram Novo Aleixo (293 unidades), Ponta Negra (274 unidades), Parque Mosaico (252 unidades), Lago Azul (240 unidades), Cidade Nova (217 unidades) e Tarumã (172 unidades).
Esses dados refletem uma recuperação significativa e um crescimento constante no mercado imobiliário do Amazonas, apesar das flutuações trimestrais e dos desafios econômicos. A Ademi-AM continua monitorando essas tendências para apoiar o desenvolvimento do setor, indicando um cenário promissor para o restante de 2024.
Impacto do Programa Minha Casa Minha Vida
Henrique Medina destacou também o impacto do programa Minha Casa Minha Vida na região: “Nós temos um subsídio maior do que outras regiões do país, maior do que o do Nordeste, maior até do que de outras regiões do Brasil. Isso foi possível através de um trabalho que foi feito de diálogo entre as entidades do setor e o governo federal. Estarmos localizados no coração da Amazônia e praticamente ilhados, isso faz com que nossos insumos sejam mais caros do que em outras regiões do país e, portanto, os imóveis também tenham um custo um pouco mais alto. Houve essa acessibilidade também do Ministério da Cidade, através do governo federal, que entendeu essa dificuldade do Norte e aumentou o subsídio.”
Essas declarações reforçam a importância das políticas públicas e do diálogo entre o setor imobiliário e o governo para o desenvolvimento e crescimento do mercado no Amazonas.
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