Uma ferramenta inédita, destinada a oferecer mais previsibilidade e eficiência operacional na tomada de decisões pela indústria da construção, assim como subsidiar políticas públicas focadas no provimento da habitação. Essa é a síntese dos objetivos estratégicos apresentada por executivos do Ecossistema Sienge, do CV CRM, do Grupo Prospecta e da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), parceiros na produção do Índice de Demanda Imobiliária (IDI) Brasil. O estudo inédito e pioneiro foi lançado na manhã da quarta-feira (11/12) e mede a demanda por moradia no país.
A primeira rodada do IDI foi apresentada durante live transmitida pelo canal da CBIC no YouTube. Na abertura do encontro, o presidente da entidade, Renato Correia, destacou a importância de mais um estudo inovador para o setor. “Na nossa entidade a inovação é a tradição. Em parceria com instituições renomadas, estamos apresentando um índice inédito de demanda imobiliária, desenvolvido com a colaboração de players altamente especiais”, apontou. “Esse indicador será fundamental para prefeitos e gestores públicos, pois permitirá alinhar as políticas habitacionais às reais necessidades das cidades, possibilitando a criação ou revisão de planos diretores e outras legislações de maneira mais eficiente”, acrescentou.
Consultor estratégico e presidente do Conselho Consultivo da CBIC, José Carlos Martins destacou que o IDI Brasil oferecerá às empresas, entidades, técnicos e ao poder público informações mais robustas, possibilitando decisões mais embasadas e eficazes. “O índice que estamos lançando hoje, resultado de um trabalho coletivo, quebra um paradigma. Até agora, os índices imobiliários se concentraram na oferta, mas nunca buscamos entender onde está a real demanda, ou seja, onde há pessoas com interesse e capacidade econômica para comprar”, esclareceu. “Esse é o grande diferencial”.
Com um déficit habitacional superior a 6,5 milhões de moradias no Brasil, o IDI surge como uma ferramenta estratégica essencial para o setor imobiliário. Avaliando a atratividade de 61 cidades brasileiras em relação à demanda por imóveis em diversas faixas de preço, o índice oferece uma visão precisa para orientar as decisões do mercado e melhorar o atendimento da demanda por moradia.
Segundo Fabio Garcez, diretor executivo do CV CRM, a principal missão do IDI é aumentar a previsibilidade e a eficiência operacional na indústria da construção, que ainda carece de indicadores robustos para monitorar as mudanças do mercado em tempo real. “Com este índice, estamos apoiando e promovendo a transformação da indústria. Os dados dessas cidades serão apresentados de forma anonimizada, com foco em análises estatísticas para auxiliar o mercado de forma responsável”, pontuou.
Durante o encontro, a gerente de Inteligência Estratégica do Ecossistema Sienge e responsável pelo IDI Brasil, Gabriela Torres, afirmou que o propósito do estudo é inspirar e viabilizar a transformação do mercado imobiliário, sempre com o apoio da tecnologia e das pessoas. “Para alcançar esse objetivo, contamos com pilares fundamentais: não se trata apenas de introduzir tecnologia, mas também de fornecer informações relevantes e estruturadas para o setor”, afirmou. “Sabemos que o mercado cresce rapidamente, mas a falta de indicadores adequados impacta diretamente a tomada de decisões”, acrescentou.
CEO do Grupo Prospecta, Cristiano Rabelo enfatizou que este índice é fundamental para entender as necessidades e comportamentos da população, permitindo identificar oportunidades de maneira mais precisa. “O pilar econômico avalia a diversidade e a força econômica de uma região, atraindo pessoas economicamente ativas e gerando novas oportunidades”, avaliou o executivo. “A demanda reflete as necessidades e o poder de consumo da população, enquanto a oferta mede o que está sendo consumido e a eficiência das vendas”, concluiu.
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