O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, recebeu nesta sexta-feira (18), em São Paulo, o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), que reforçou o papel e o trabalho institucional da entidade frente à agenda estratégica da construção brasileira, assim como os principais gargalos do setor e que requerem atenção do Ministério e do Executivo.
Os principais pontos abordados foram enfrentamento ao déficit habitacional no país, políticas de qualificação profissional e geração de empregos e segurança jurídica para investimentos no setor. A CBIC também entregou ao vice-presidente e ministro estudos realizados pela entidade sobre investimentos projetados no setor para os próximos cinco anos; sobre desafios para prover moradia social no país; e sobre as contratações de mão de obra ao longo dos últimos anos, a fim de dimensionar a demanda de formação e aperfeiçoamento da sua força de trabalho em busca de uma melhor segurança, inovação e produtividade.
Correia também convidou o Alckmin para o 99º Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC), que será realizado em 26 de novembro de 2024, em Brasília, e o convidou para participar do painel que abordará a Nova Indústria Brasil e a Industrialização da Construção Civil.
O presidente da CBIC explicou a necessidade de revisão de pontos na regulamentação da Reforma Tributária, que tramita no Senado Federal, sob pena de impactos sobre todo o setor, especialmente em segmentos como a habitação e a infraestrutura. “Apoiamos a realização da Reforma Tributária, mas precisamos garantir sua essência de neutralidade, de simplificação e de modernização. Não queremos privilégio ou benesses, mas precisamos da neutralidade prometida, para que a reforma não aumente a carga de impostos e não haja aumento de preços que poderá afugentar investimentos e o sonho da casa própria”, explicou.
Renato Correia defendeu o, para que o Fundo continue sendo a salvaguarda dos trabalhadores em momentos de necessidade e fonte de fomento de investimentos em habitação popular, saneamento e mobilidade urbana, além de gerador de emprego e renda para as pessoas.
Foram abordadas ainda as necessidades de estruturação de operações no mercado de capitais como alternativa para o financiamento de obras; de políticas e programas públicos que tratem da formalização, promoção, valorização e, principalmente, capacitação do trabalhador da construção e incentivo ao estudo das engenharias; de aprimoramento da nova Lei de Licitações e Contratos Administrativos, para evitar paralisação de obras, por exemplo; e de incentivar as empresas a uma economia de baixo carbono, entre outros temas.
Alckmin sinalizou disponibilidade para diálogo permanente com o setor e a importância de dialogar e conhecer as demandas e propostas da construção. A agenda também contou o coordenador de relações institucionais da CBIC, Luis Henrique Cidade.
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